A reunião foi realizada no dia 17 de abril de 2020, das 9h30m às 12h30m.

Devido às restrições orçamentárias e de isolamento social pela pandemia do COVID-19, foi utilizada plataforma para reuniões virtuais.

Estiveram presentes os seguintes membros das equipes: Alcides Vaz (Coordenador Geral), Augusto Teixeira Jr. (Coordenador associado), Érico Duarte (Coordenador associado), Eduardo Svartman, Juliano Cortinhas, Peterson Silva, Raphael Lima.

 

  

Pauta:

  • Reunião de planejamento após apresentação para o Ministério da Defesa

 

 

Tópicos debatidos:

 

  1. Esforço de aproximação com interlocutores (Avibrás, EPEx, Cmdo Artilharia, MD) e necessidade de construção de confiança mútua.

 

  1. Organização das Notas Técnicas e dos Workshops.

 

  1. Estratégias de comunicação estratégica, atualização do site e divulgação das atividades realizadas.

 

  1. Ajustes no cronograma.

 

  1. Implementação de bolsas.

 

  1. Interlocução com outros projetos aprovados.

 

  1. Propostas do projeto para o ENABED 2021.

 

  1. Produtos para divulgação em reuniões e encontros (folders, projeto revisado, sumário executivo, projeto revisado).

 

  1. Contatos internacionais para o projeto.

 

 

Encaminhamentos:

 

  • Contato com a CAPES sobre bolsas: Alcides

 

  • Interlocução com coordenadores de outros projetos:
  1. Com Samuel (UNESP): Alcides
  2. Com Vagner (INEST): Eduardo
  3. Com Sabrina e Claudio (EGN): Érico

 

  • Reorganização da agenda de reuniões em Brasília (MRE, MD, EB, EPEx e Cmdo Artilharia): Peterson e Juliano

 

  • Enviar mini currículos para Juliano atualizar o site: Todos

 

  • Atualizar o site: Juliano

 

  • Modelos de Nota Técnica: Raphael (apoio de Peterson e Juliano)

 

  • Revisão do Projeto e Sumário Executivo: Raphael

 

  • Buscar pesquisas/informações sobre projetos análogos ao Astros: Raphael

 

  • Pensar em propostas de mesas para o ENABED 2021: Todos

 

 

Resumo da reunião:

 

  • Alcides ressaltou que um dos principais desafios é a aproximação com a Avibrás, pois tanto o setor privado quanto a academia não estão acostumados com a relação com essa triangulação academia-governo-empresas na área de ciências humanas. Apontou que será necessário um esforço político de diplomacia e construção de confiança mútua antes de iniciarmos.

 

  • Peterson apontou que precisaremos adotar uma lógica “cliente-prestador” diferente, pois as instituições trabalham de forma muito individualizada. É preciso que o projeto tenha a capacidade de levantam pontos que as instituições não levantam.

 

  • Érico apontou que o projeto precisa ter uma dimensão propositiva, apresentando os gargalos e como superá-los.

 

  • Augusto e Raphael argumentaram que é necessário que o projeto se baseie em casos internacionais de “notas técnicas”, como RAND, RUSI, Chatham House e outros think tanks, pois não é algo que a academia brasileira está acostumada a fazer. É importante, portanto, que o projeto faça um benchmarking

 

  • Alcides reforça a necessidade de, antes de qualquer workshop, o projeto ter um esforço de diplomacia com os participantes.

 

  • No mesmo sentido, Peterson sugeriu que tenhamos um disclaimer no início de todos os eventos para reforçar que se tratam de estudos baseados em evidências, que não representam a visão das instituições envolvidas.

 

  • Juliano reforçou que há duas perspectivas distintas: a do Ministério da Defesa e a da CAPES e que o projeto está no meio das duas. Como o projeto se beneficia por conexões no governo que outros não tem, será preciso adaptar a linguagem para cada encontro, medir as críticas e baseá-las o máximo possível em evidências.

 

  • Érico aponto que não se pode organizar o workshop e lançar notas técnicas sem antes ter um processo profundo de construção de confiança mútua com as instituições parceiras.

 

  • Raphael reforçou que é preciso encaixar as ações de diplomacia em nosso cronograma de pesquisa. Também apontou a necessidade de termos um plano de “comunicação estratégica” e um plano de “comunicação social”. O primeiro visa a adaptar as comunicações aos objetivos do projeto e as audiências, enquanto o segundo visa a divulgação das atividades de maneira ampla em redes sociais.

 

  • Juliano questionou o que podemos avançar considerando o atraso do cronograma. Questionou se vale a pena agendar reuniões digitais e o que se pode ir adiantando.

 

  • Érico argumentou que seria interessante tentar não atrasar muito o cronograma. Sugeriu que se tentasse manter o calendário das notas que não demandam tanta pesquisa de campo. Também apontou que seria importante ter um modelo de nota técnica, divulgar as ações no site do GEPSI, inclusive com mini currículos de todos os participantes, e elaborar uma nova versão mais apresentável do projeto.

 

  • Alcides sugeriu uma reunião preliminar com Ministério das Relações Exteriores (Emb Candeas), com o Escritório de Projetos do Exército, com interlocutores importantes do Astros (Gen Gil), e eventualmente, uma visita ao Forte Santa Bárbara (Gen Lange). É preciso um processo inicial de pavimentar o caminho político com as instituições participantes. Reforçou também que se deve manter o planejamento inicial o máximo possível. Por fim, sobre a questão orçamentária, apontou que é somente que o grupo se reprograme.

 

  • Alcides também levantou a questão da distribuição de bolsas, mas que a preferência de bolsas de Mestrado seja para o Augusto, como foi acordado antes.

 

  • Érico sugeriu Tamires Pessoa para uma das bolsas de Pós-Doutorado. Argumentou que Tamires trabalhou em sua tese com temas diretamente relacionados com o projeto e que é preciso que tenhamos alguém para realizar atividades de divulgação, secretariado etc. Augusto também apontou a qualidade do trabalho da Tamires.

 

  • Juliano questionou de que forma deve ser realizada a distribuição de bolsas e se há restrições para o uso por parte dos coordenadores.

 

  • Eduardo apontou que é preciso verificar no edital e realizar uma consulta na CAPES, mas que acha que há restrições para coordenadores.

 

  • Alcides aponta que irá fazer uma consulta à CAPES e responde à pergunta de Érico sobre a situação das bolsas na UnB. Segundo ele, não há demandas para bolsas atualmente dada a nota do programa. Apresenta, todavia, a incerteza para o futuro uma vez que houve poucos novos doutorandos admitidos em 2020.

 

  • Juliano questionou como relacionar as pesquisas dos Mestrandos e Doutorandos ao projeto. Alcides apontou que isso pode apenas ser feito de forma informal, condicionando a bolsa do PROCAD a uma relação temática da pesquisa de doutorado ou mestrado com o projeto. Não há como fazer algo antes que a pessoa seja admitida no programa, é apenas possível realizar uma reorientação a posteriori.

 

  • Alcides apresenta a questão das interfaces do projeto com outros aprovados e quem do grupo irá fazer as interlocuções com os responsáveis pelos outros projetos. Apontou que há apenas três principais: 1. UNESP (Samuel), 2. INESP (Vagner) 3. EGN (Sabrina e Claudio).

 

  • Raphael apontou que se mantém a disposição para qualquer necessidade de contato internacional do projeto no Reino Unido, seja com pesquisadores do King’s College London ou de think tanks.

 

  • Alcides sugeriu que Raphael procure também informações, pesquisas e material sobre projetos análogos ao sistema ASTROS para a elaboração das Notas Técnicas.

 

  • Raphael também propôs que fosse realizado um sumário executivo do projeto para divulgar em reuniões com interlocutores. Colocou-se à disposição para fazê-lo.

 

  • Juliano sugeriu que a versão executiva tenha uma linguagem mais atrativa, que envolva o leitor. Apresentou o exemplo de se ter perguntas e questionamentos em modelos de think tanks estrangeiros.

 

 

Segue imagem do encontro: